O corpo fala!!!

Antes de começar a ler este texto convido você para uma avaliação. Como está o seu corpo neste momento? Você já percebeu seus gestos e expressões enquanto se comunica? Provavelmente a resposta será não. 
 

Calma!!!  Isso é natural. 


Apesar da comunicação oral fazer parte da nossa rotina, na maioria das vezes ela não ocorre de maneira consciente.  E assim como a fala, a linguagem corporal contribui para formar a imagem de quem transmite a informação. Sendo assim, é necessário ter consciência do corpo e domínio da postura, dos gestos e das expressões. 


Em uma entrevista de emprego, por exemplo, não é interessante deixar transparecer ansiedade, preocupação ou até mesmo insegurança pelos movimentos corporais.  Isso acaba causando um impacto negativo e o candidato pode, inclusive, não conseguir a vaga. 


De qualquer forma, quando a pessoa tem o domínio da própria comunicação e se conhece enquanto comunicador, é muito mais fácil controlar o estado de ansiedade e demonstrar confiança e segurança no conteúdo da fala. 


Mas quais seriam, então, os gestos, posturas e expressões que podem impactar negativamente?  


A postura corporal com ombros caídos pode denunciar que a pessoa é pouco confiante, insegura ou que se sente cansada ou fracassada.   Já o contrário, quando uma pessoa mantém-se com postura muito rígida e com o queixo levemente levantado, a impressão é de que estamos diante de alguém esnobe ou que se sente superior às outras pessoas. 


O excesso ou a falta de gestos e expressões podem desviar o foco de atenção do interlocutor.  Quando uma pessoa gesticula excessivamente passa a ideia de não estar à vontade, e provavelmente, tensa e ansiosa. Já quando não usa gestos e expressões, passa a imagem de uma pessoa mais rígida e séria.


Os gestos, quando bem empregados, facilitam a compreensão e ajudam a tornar a fala mais expressiva.  E devem ser usados para reforçar as palavras que serão valorizadas na fala.


As expressões faciais revelam nossos sentimentos. Quer ver? Elevamos as sobrancelhas quando estamos assustados ou espantados.  Franzimos a testa para prestar atenção ou quando não compreendemos algo que nos foi  dito. Diminuímos os movimentos dos lábios quando não temos tanta certeza do que estamos falando. Voltando ao exemplo da entrevista de emprego, nenhuma dessas expressões contribuiriam para uma boa imagem do candidato.


Mas qual seria a fórmula ideal nessa situação? 


O ideal é manter-se com uma postura ereta confortável, ter consciência  dos gestos e expressões e buscar o equilíbrio emocional.


É evidente que o seu corpo pode estar revelando o seu estado emocional, por isso é sempre importante exercitar a inteligência emocional e compreender seus sentimentos e pensamentos no momento da entrevista. Responda às perguntas: como eu me sinto? Quais sentimentos eu gostaria de ter nesse momento? Em qual momento na minha vida eu me senti assim? Preciso me sentir diferente? Como posso fazer isso? Busque alternativas para se sentir da maneira como você acredita que seria o ideal. 
 

Para trabalhar a sua consciência utilize ferramentas de gravações em vídeo e analise a sua desenvoltura. Ao assistir ao seu vídeo, avalie sua postura. Veja se seus gestos são excessivos, inibidos ou adequados.  Eles são usados para marcar ênfases? A expressões faciais são equilibradas?
 

O próximo passo será treinar a sua performance, usando a mesma ferramenta de gravações. E aí tenho uma dica valiosa para você: faça de formas diferentes, testando novas possibilidades. Ouse mudar. Você poderá se surpreender.


Lembre-se: a forma como você se comunica é o seu cartão de visitas. E como diz o ditado, “Talvez não haja uma segunda chance de causar uma primeira boa impressão”. Por isso, fique atento aos movimentos do seu corpo em situações que envolvam a comunicação. Principalmente, na comunicação profissional. 

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